A primeira coisa que se vê são retratos, quadros, miniaturas, uma infinidade de objetos santos e mais um tanto de bom humor. No meio, uma senhora idosa com seus 92 anos de pura vivência e muita disposição para conversar.
Assunção Gonçalves passou sua vida em busca da arte de todas as maneiras. Pintora, bordadeira e culinarista é apenas uma amostra do seu poder de síntese, ante as posibilidades artísticas existentes na região. Dona de um carisma inconfundível, desde cedo começou a pintar, quando ainda era menina e não parou mais. Suas obras podem ser encontradas desde as casas da região até países que a própria artista desconhece.
Em sua simplicidade, Assunção define sua obra como “garranchos que o povo dizia que estava ótimo”. Distante disso, pode-se observar uma artista autêntica da região que retrata em suas telas aspectos cotidianos de uma terra que ela se acostumou a ver em suas andanças e na vida percorrida no Cariri.
Na mesma parede repleta de telas pintadas e fotografias, existe uma pintura de Nossa Senhora de Fátima, que foi produzida logo após um sonho da artista: “Vinha uma bola branca que rolava, rolava e pousava nesta casinha que ficava enfrente a uma laranjeira que tinha aqui no quintal. Depois ela se transformava em Nossa Senhora de Fátima. Acordei, acendi o candeeiro, peguei a tela e fui pintar o sonho, seis horas depois eu estava com a tela pronta para ir para procissão”, lembra a artista, imprimindo um pouco de nostalgia ao depoimento.
Como temática e inspiração, Assunção Gonçalves, buscou reproduzir em suas telas a cidade de Juazeiro do Norte, imagens sacras e pessoas que fossem bonitas. Isso graças ao seu convívo imediato com a cidade que tanto ama e a figura do Padre Cícero. Com ajuda de uma companheira de bordado, lembrou que pintou até seus 70 anos.
Há 22 anos, Assunção Gonçalves não pinta mais. Teve problemas alérgicos às tintas que usava para compor a pintura. A pintura que retrata os três Juazeiros, foi reproduzida várias vezes, porém como a artista diz: “pintei muitas vezes, mas nunca igual ao anterior”.
Assunção fala de sua vida como um livro aberto. “Sou avó, bisavó e mais um bocado de coisas”, conta.
Em 2007, a Secretaria de Cultura e Turismo do Ceará – SECULT, ofereceu a Assunção o título de Tesouro Vivo da Cultura Cearense pelo conjunto de sua obra reconhecida por dois lados: o artesão, com a confecção de bordados e rendas; e as artes plásticas, através da pintura.
A impressão vivida por esta grande artista da região deixa claro o quanto já evoluimos em nossa breve existência na Terra. Incomparável no desprendimento com os fatos, Assunção deixou a mostra um tanto de sua vivência nos rumos artísticos da região. Mas, o melhor de tudo isso é a marca gravada em nossa lembrança de toda a cultura observada através do olhar de Assunção. Muito do que ela viveu não pôde ser lembrado no imediato momento de nossa entrevista, mas tudo o que vemos e ouvimos estava impregnado de uma incrível lucidez.
Assunção Gonçalves passou sua vida em busca da arte de todas as maneiras. Pintora, bordadeira e culinarista é apenas uma amostra do seu poder de síntese, ante as posibilidades artísticas existentes na região. Dona de um carisma inconfundível, desde cedo começou a pintar, quando ainda era menina e não parou mais. Suas obras podem ser encontradas desde as casas da região até países que a própria artista desconhece.
Em sua simplicidade, Assunção define sua obra como “garranchos que o povo dizia que estava ótimo”. Distante disso, pode-se observar uma artista autêntica da região que retrata em suas telas aspectos cotidianos de uma terra que ela se acostumou a ver em suas andanças e na vida percorrida no Cariri.
Na mesma parede repleta de telas pintadas e fotografias, existe uma pintura de Nossa Senhora de Fátima, que foi produzida logo após um sonho da artista: “Vinha uma bola branca que rolava, rolava e pousava nesta casinha que ficava enfrente a uma laranjeira que tinha aqui no quintal. Depois ela se transformava em Nossa Senhora de Fátima. Acordei, acendi o candeeiro, peguei a tela e fui pintar o sonho, seis horas depois eu estava com a tela pronta para ir para procissão”, lembra a artista, imprimindo um pouco de nostalgia ao depoimento.
Como temática e inspiração, Assunção Gonçalves, buscou reproduzir em suas telas a cidade de Juazeiro do Norte, imagens sacras e pessoas que fossem bonitas. Isso graças ao seu convívo imediato com a cidade que tanto ama e a figura do Padre Cícero. Com ajuda de uma companheira de bordado, lembrou que pintou até seus 70 anos.
Há 22 anos, Assunção Gonçalves não pinta mais. Teve problemas alérgicos às tintas que usava para compor a pintura. A pintura que retrata os três Juazeiros, foi reproduzida várias vezes, porém como a artista diz: “pintei muitas vezes, mas nunca igual ao anterior”.
Assunção fala de sua vida como um livro aberto. “Sou avó, bisavó e mais um bocado de coisas”, conta.
Em 2007, a Secretaria de Cultura e Turismo do Ceará – SECULT, ofereceu a Assunção o título de Tesouro Vivo da Cultura Cearense pelo conjunto de sua obra reconhecida por dois lados: o artesão, com a confecção de bordados e rendas; e as artes plásticas, através da pintura.
A impressão vivida por esta grande artista da região deixa claro o quanto já evoluimos em nossa breve existência na Terra. Incomparável no desprendimento com os fatos, Assunção deixou a mostra um tanto de sua vivência nos rumos artísticos da região. Mas, o melhor de tudo isso é a marca gravada em nossa lembrança de toda a cultura observada através do olhar de Assunção. Muito do que ela viveu não pôde ser lembrado no imediato momento de nossa entrevista, mas tudo o que vemos e ouvimos estava impregnado de uma incrível lucidez.
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