Reunidos na ArtePlural, três fotógrafos que representam bem o Cariri. Seus enfoques ou enquadramentos estão nas pessoas.
“Gosto de fotografar gente. Não sei fotografar natureza, bicho, objetos. Meu lance é gente mesmo. Tanto gosto de produzir a cena para fotografar, como também gosto de chegar e ninguém me notar, para poder compor a foto. Na fotografia o dedo tem que ser tão rápido quando o olho. Em minha fotografia faltam pedaços, mas eles estão justificados dentro do retângulo. Eles têm uma organização, existe um corte estético. O meu enquadramento é bem agressivo e o que percebo é que faço os corte estéticos dentro de um equilíbrio. Neste tipo de foto que eu apresento, o espectador pode criar o restante da foto. Uma mente inteligente cria e não sente falta. Isso é o que a estética pode trazer”.
Allan Bastos
“Eu não consigo fotografar apenas com o olhar. Eu fotografo com todos os membros do meu corpo. O sentimento me leva a isso. Ainda adolescente, me encantei com as romarias, achava tudo aquilo muito louco, estranho e pensava em fotografar, mas nunca fotografava, apenas fazia fotografias de família. Gosto de fotografar o ser humano. Por isso, quando eu dei o meu primeiro “click” foi exatamente fotografando uma mulher. Fazendo a expressão de uma senhora. “As expressões das pessoas é o que me chama mais a atenção”.
Nívea Uchôa
Nívea Uchôa
“A fotografia veio à mim. Eu sou um fotógrafo plural, como é o propósito da revista. O que se apresenta de tema diante de mim,naquele momento, eu fotografo. Porque o fotógrafo deve ir em busca da imagem que se apresenta, seja uma paisagem, um contexto social, a fotografia documental, a fotografia jornalística ou uma fotografia reflexiva. Eu me desvinculei do parâmetro de ser fotógrafo de um tema só. As imagens, elas sim, se apresentam”.
Pachelly Jamacaru
Pachelly Jamacaru
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